Dos confins das trevas…

…até as origens da terra!

1. "Rise Up" 4:18

2. "Native Blood" 5:21

3. "Dark Roots Of Earth" 5:45

4. "True American Hate" 5:26

5. "A Day In The Death" 5:38

6. "Cold Embrance" 7:46

7. "Man Kills Mankind" 5:05

8. "Throne Of Thorns" 7:05

9. "Last Stand For Independence" 4:43

Este é o álbum Dark Roots Of Earth, lançado este ano, pela famosa banda Americana de Thrash Metal, os Testament. Lançados para o sucesso devido ao seu esforço e dedicação, a banda simplesmente lembrou-se de espalhar mais um bocado do seu talento através deste álbum majestoso. A banda não se limitou simplesmente a “lançar mais um álbum para vender”, muito pelo contrário…muita técnica e novos elementos foram aplicados a realização deste álbum… Elementos novos como “blast-beats” e uma balada, tornaram o álbum eficiente entre os muitos lançamentos este ano de álbuns do mesmo estilo. Para mim, este é um destaque a considerar excelente pois a banda, sem dúvida, merece o crédito, por deitar cá para fora, o lado mais melódico e técnico que há nela. O álbum consegue ser mais agressivo ainda que o seu antecessor, lançado em 2008. Temas como: “Rise Up”, “True American Hate” e “Throne Of Thorns” são apenas mais uma prova ao qual a banda continua o seu legado desde os seus primórdios. Por outro lado, temas como “Dark Roots Of Earth” e “A Day In The Death” mostram o lado mais melódico, técnico e preciso da banda, o que trás um senso de equilíbrio para o álbum. Por surpreendente que seja, a banda decidiu também compor uma balada, o tema "Cold Embrace", que ao principio me deixou um bocado a desejar, mas se ouvida com atenção, realmente consegue-se captar a sua transmissão de magia e "majestosidade", pois a voz de Chuck Billy, é poderosa demais para conseguir cantar uma balada, mas como tempo encaixei perfeitamente a voz que foi colocada nesta. Um dos destaques para o álbum vai para a excelente criatividade de solos maravilhosos pelo álbum fora…especialmente o solo combinado do tema “True American Hate”, que realmente foi o grande “WOW” de solos do álbum, para os fãs! Para além de tudo, a banda pode contar agora com um excelente baterista, que vem de influências “industriais”, o famoso Gene Hoglan (ex-Fear Factory, ex-Strapping Young Lad) que fez um trabalho simplesmente excelente, muito criativo, rápido, totalmente fora do que pensávamos que poderia sair num álbum de Thrash Metal, mas continuadamente ao estilo de Gene, sempre génio.

Basicamente um álbum com muito poucos “podres”, produção e qualidade excelentes, bastante consistente e nada aborrecido. Recomendo aos fãs, e a quem procura algo de bom no Thrash Metal, pois este já não é o que era.